A novidade que é a inserção de uma décima coroa no câmbio, não é assim uma novidade segundo o Ronaldo, responsável pelo treinamento. Segundo ele a Shimano já dominava a técnica usada no Dyna Sys há algum tempo, mas só foi usada em componentes para speed.
A primeira coisa que precisa ser dita é: não há ganho de potência em relação aos câmbios anteriores. O que aconteceu foi tão e somente uma otimização das relações internas entre coroas de cassete e pedivela visando um melhor aproveitamento da cadência do biker.
No cassete há uma coroa a mais, a menor ficou com 11 dentes e a maior com 36 dentes no modelo principal. Mas há três tipos de cassetes. Do lado do pedivela, houve mudança também, a menor ficou com 24 e a maior com 42 dentes.
Os modelos disponíveis com Dyna-Sys são SLX, XT e XTR. Só por aqui da para perceber que o uso desse sistema é para competidores. Somente em competição é que um ciclista sente a real diferença da tecnologia. As mudanças ficaram mais fluidas evitando trancos e perda de tempo em ajustar uma marcha quando se trocava de coroa no pedivela. Com os tamanhos das coroas mais próximos no dianteiro, evita-se ter que ajustar o câmbio traseiro também quando ocorria a troca no dianteiro.
Há também a opção de pedivela com apenas duas coroas para competidores mais dedicados. Neste caso há um trocador com a opção de travar uma posição. Fora as rodas e cubos, todas as peças para Dyna-Sys são novas e devem ser usas só com o sistema. Segundo a Shimano, misturar peças pode ocasionar problemas.
Um exemplo citado foi o da relação de 22 dentes do pedivela antigo para a coroa de 36 do cassete Dyna. Essa relação produz uma força tal que danifica o freehub e o cubo. Por isso mesmo o pedivela esta dimensionado para 24 dentes na menor. Outro detalhe importante é que a corrente agora é direcional. Isto é, tem lado certo. Ela foi desenhada para subir melhor no cassete e no pedivela. E este último ganhou algumas rampas pra fazer a troca de marcha com a menor rotação possível. Tudo para aumentar a rapidez e suavidade das trocas e valorizar a cadência evitando desgastes maiores do ciclista.
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